domingo, 13 de junho de 2010

LÚCIO MAIA


Guitarrista da Nação Zumbi, Lúcio Maia lança segundo disco de seu projeto solo, Maquinado. Entre as mais relevantes bandas nacionais, a Nação Zumbi também rende bons frutos separada. Nos anos 1990, parte dos integrantes começou a tocar em shows o repertório de Jorge Ben Jor, sob a alcunha de Los Sebosos Postizos. Em 2008, o baixista Dengue e o baterista Pupillo reuniram um time de compositores, músicos e cantoras em torno da banda 3 na Massa. Antes disso, o guitarrista Lúcio Maia articulou seu projeto solo, Maquinado, que lança agora seu segundo álbum, Mundialmente Anônimo – O Magnético Sangramento da Existência.
– O primeiro é um disco de produtor, tem uma característica forte de estúdio, de colagem. Neste, juntei uma galera e fui para o estúdio. Trabalhei com o método mais tradicional – conta Lúcio.
   No disco, o guitarrista bebe no samba e no rock, gêneros que também guiam a Nação Zumbi.
– É como falar da maneira que você sabe melhor – diz.
   Mais diluídas, aparecem a música jamaicana, a africana e a influência do candomblé. Em quase todas as faixas, Lúcio canta – o que não faz na Nação e passou a fazer timidamente no primeiro disco do Maquinado.
– No começo da Nação, o Chico (Science) me cobrava muito: “Pô, vou ficar carregando o show sozinho? É muito espaço para mim. Por que você não chega junto?”. Tomei aquilo como uma lição de vida, não só no palco.
  O guitarrista abre o disco com uma regravação de Zumbi, de Ben Jor, seguida por Dandara, de sua autoria – Lúcio escreveu a maioria das canções.
– Uma é a explicação da outra. A questão é didática. Ninguém conhece Zumbi (dos Palmares) nem Dandara. Mais ainda ela, que foi companheira dele. Essas coisas não estão nos livros.
   O didatismo da letra e a maneira quase falada ao cantar remete a Ben Jor em Xica da Silva (do álbum África Brasil, em que recupera a vida da escrava) e evidencia a influência do cantor no disco. Lúcio gravou ainda Recado ao Pio, Extensivo ao Lucas, resposta a Recado para Lúcio Maia, gravado por Pio Lobato nos anos 1990 e recuperada por Lucas Santtana em Recado pro Pio Lobato no disco Sem Nostalgia (2009) – todas pontuadas por elementos da música jamaicana.
   O primeiro disco do Maquinado saiu pela Trama, que cuidou de todo o processo de lançamento. Neste, Lúcio lançou por seu próprio selo e assumiu da produção musical à executiva.
– É tão difícil o mercado absorver (os lançamentos). Não dá para ficar esperando por ninguém. Nada mais justo do que você se autoadministrar.
   Lúcio usa o intervalo até a gravação do próximo disco da Nação, previsto para este ano, para fazer shows com o Maquinado. Também neste ano, saem os primeiro discos do Los Sebosos e do Almas, que reúne, além de Lúcio, Dengue, Pupillo, Seu Jorge e o produtor Antonio Pinto. Os projetos paralelos dos membros da Nação Zumbi já não soam tão coadjuvantes.

BRUNA BITTENCOURT
Folhapress

quarta-feira, 26 de maio de 2010

QUEM NÃO VIU DÊ UMA ESPIADA VII


A Espinha do Diabo (El Espinazo del Diablo, 2001, Espanha - México) 
Direção: Guillermo del Toro
Com: Eduardo Noriega, Marisa Paredes, Federico Luppi, Fernando Tielve, Íñigo Garcés, Irene Visedo, José Manuel Lorenzo, Francisco Maestre, Junio Valverde, Berta Ojea

Durante a Guerra Civil espanhola, um menino de 12 anos é deixado em um orfanato onde é recebido com hostilidade e violência pelas demais crianças e por um funcionário. Nesse clima nada hospitaleiro ele terá de executar uma tarefa que mudará para sempre sua vida.

QUEM NÃO VIU DÊ UMA ESPIADA VI

QUEM NÃO VIU DÊ UMA ESPIADA V




CHILLI

Eu fiz; fica muito bom !


Ingredientes:
20 gramas de pimenta do reino
20 gramas de cominho
20 gramas de pimenta jalapenho em conserva
20 gramas de pimenta tipo chilli
200 gramas de carne moída
100 gramas de vagem
100 gramas de cenoura
100 gramas de batata picada
20 gramas de alho
200 gramas de feijão cozido
50 ml de azeite
200 gramas de extrato de tomate
Sal a gosto



Modo de preparo


Coloque o azeite em uma panela e refogue o alho. Logo em seguida, acrescente a carne moída semi-refogada.
Coloque as pimentas e o cominho. Depois os legumes. Acrescente um pouco de sal e mexa bem. Por último, coloque o extrato de tomate, o feijão e deixe cozinhar por dez minutos. Se ficar muito cremoso, acrescente um pouco de água.
Está pronto o Chilli um dos mais tradicionais pratos da culinária mexicana. Ele pode ser servido com nachos, que são biscoitos a base de milho ou com pão.

terça-feira, 25 de maio de 2010

QUEM NÃO VIU DÊ UMA ESPIADA IV

Os Suspeitos (The Usual Suspects, 1995, EUA)
Direção: Bryan Singer
Com: Kevin Spacey, Benicio Del Toro, Gabriel Byrne

Ocorre uma explosão no cais, e após isso a polícia contabiliza 27 corpos a há apenas duas testemunhas do crime: um húngaro em estado crítico e um conhecido ladrão, que é deficiente físico e testemunhou o ocorrido no cais e saiu completamente ileso. Quando os dois dão seus depoimentos, fica clara a participação de Keyser Soze, um húngaro misterioso e impiedoso, como o homem que foi o mentor intelectual de um golpe contra um grupo de traficantes de drogas da Argentina. O prêmio pelos sobreviventes que desapareceram foi estipulado em 91 milhões de dólares e o delegado encarregado das investigações acha que falta algo no caso, que crie um elo que possa ser possível saber quem é Keyser Soze.

OS SEGREDOS PARA FAZER UM BOM CAFÉ


O preparo do café parece realmente uma coisa simples, mas tem seus segredos.

Cada etapa do preparo é importante.

1. Use água filtrada ou, melhor, dê ao café o status que ele merece utilize água mineral.
2. A chaleira escolhida para ferver a água deve ser usada exclusivamente para esse fim.
3. Prepare somente a quantidade de bebida que vai ser consumida.
4. Nunca deixe a água ferver, esquente até os 90 ºC.
5. Existe o pó de café certo para cada tipo de preparação e gosto (fraco, médio e forte).
6. A data de validade impressa na embalagem do café vale apenas enquanto ela se encontra fechada. Depois de aberta, quanto mais rápido for seu consumo, melhor.
7. Guarde o café em recipientes bem fechados e, de preferência, na geladeira.
8. Nunca prepare a bebida ou a coloque na garrafa térmica já adoçada.
9. Para o preparo em filtro de papel ou coador de pano, a medida ideal fica em cinco ou seis colheres de sopa de pó para 1 litro de água. Mas você deve variar sempre, buscando a proporção que melhor agrade.

MODO DE PREPARO
 
Café ao modo brasileiro – O pó deve macerar na água quente, sem ferver. Enquanto a mistura fica no fogo baixo, mexa vagarosamente com uma colher de pau. Essa maceração faz liberar os açúcares, as proteínas e alguns dos óleos aromáticos da bebida. Esse café deve ser passado pelo coador de pano. Resulta em um café forte e aromático. 
Filtro de papel – O filtro e seu suporte devem ser do mesmo tamanho, o pó deve ser espalhado uniformemente, sem ser apertado, e umedecido com água quente. A água deve ser despejada em fio, lentamente, sem mexer com a colher. Seu café é suave e aromático.
Cafeteira italiana ou Moka – Essa cafeteira tem duas partes e um filtro fazendo a ligação entre elas, com formato semelhante ao de um bule antigo. A água é colocada na parte inferior e o pó, no filtro. Leva-se ao fogo, o calor faz com que a água passe pelo filtro e suba para a parte superior. Café forte, levemente amargo e de aroma intenso.
Expresso – Inventado em 1946, pelo italiano Achille Gaggia, é considerado o mais nobre sistema de preparo. A água passa pelo pó sob pressão de 9 atmosferas e com a exata temperatura de 90 ºC, num tempo que varia de 25 a 30 segundos. O resultado é uma bebida concentrada, de aroma e sabor intensos, bom corpo, persistente no paladar e coberto com um denso creme cor de avelã. O expresso bem tirado tem creme espesso e duradouro, cor homogênea e retém o açúcar durante alguns segundos.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

OBRA MÁXIMA DA LITERATURA

Dom Quixote: o melhor livro do mundo





Sancho Pança e Dom Quixote

Em princípios de maio de 2002, uma impressionante comissão de críticos literários de várias partes do mundo escolheu o livro Dom Quixote de La Mancha, escrito por Miguel de Cervantes y Saavedra (1547-1616), a partir de 1602, como a melhor obra de ficção de todos os tempos. Ao tempo em que narrava os feitos do Cavaleiro da Triste Figura em ritmo dos romances da cavalaria, Cervantes enervado com o sucesso daquele tipo de gênero literário junto ao grande público, realizou uma das maiores sátiras aos preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis de fancaria

QUEM NÃO VIU DÊ UMA ESPIADA III


Los Angeles - Cidade Proibida (L.A. Confidential, 1997, EUA)
Direção: Curtis Hanson
Com: Russell Crowe, Guy Pearce, Kevin Spacey, Kim Basinger

Baseado no livro de James Ellroy. Los Angeles é o cenário da ilusão, de belas estrelas do cinema, de riqueza e de felicidade. Jack Vincennes (Kevin Spacey), Bud White (Russel Crowe) e Ed Exley (Guy Pearce) são detetives do Departamento de Polícia da cidade nos anos 50. Com ambições pessoais e profissionais distintas, os três detetives envolvem-se com as mesmas pistas de uma agência de prostituição de luxo, a qual é suspeita de servir de fachada para crimes mais sérios. Los Angeles - Cidade Proibida pretende mostrar o outro lado do glamour, onde políticos são corruptos; policiais, sem caráter e jornalistas, desonestos. A atuação de Kim Basinger, que faz uma sósia da atriz Verônica Lake, lhe garantiu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, o primeiro de sua carreira.

INIMIGOS PÚBLICOS DA MESMICE



Public Enemy: Fight The Power


Houve um tempo em que o rap não falava só de vadias, bandidos, traficantes e a necessidade de ficar rico (e exibir essa riqueza).
Foi a chamada era de ouro do hip hop, onde as bandas podiam ser desencanadas (como o De la Soul) ou politizadas. Nessa última vertente ninguém foi mais fundo que o Public Enemy, a banda mais radical surgida nos anos 80.
Seu líder Chuck D costumava dizer que o rap era a CNN dos negros e soltava seus discursos polêmicos e raivosos debaixo de uma saraivada de ruídos criados pelo DJ Terminator X.
O Public Enemy é considerado o melhor grupo de rap e hip-hop já surgido, graças aos seus três primeiros discos e às misturas e colaborações com o pessoal do rock (como Bring the Noise com os metaleiros do Anthrax).
Fight The Power mostra o porquê de toda essa importância.
Uma música que marcou época principalmente após ter sido usada por Spike Lee na abertura do também marcante "Faça a Coisa Certa".
Ficou interessado?
Então escute também o segundo disco da banda: It Takes a Nation of Millions to hold Us Back, com vários outros clássicos do hip- hop.
* Texto de Leandro Saueia do site Vaga-lume

PARA MATAR UM POUCO DA SAUDADE


Tirem as camisas de franela do fundo da gaveta.
Os STONES TEMPLE PILOTS estão de volta.
Matemos as saudades.
Pode-se ouvir as músicas do novo disco no link abaixo.
Achei até o SCOTT WEILAND um pouquinho mais corado.

#/news/stone-temple-pilots-exclusive-album-debut-1004092887.story

domingo, 23 de maio de 2010

QUEM NÃO VIU DÊ UMA ESPIADA II

Expresso Para o Inferno (Runaway Train, 1985, EUA)
Direção: Andrei Konchalovsky
Com: Jon Voight, Eric Roberts, Rebecca DeMornay, Kenneth McMillan

Dois fugitivos de prisão do Alasca esconde-se num trem que, por azar, perde os freios e fica sem controle. O russo Konchalovsky, em seu segundo filme americano, utiliza roteiro de Akira Kurosawa, que mescla aventura e alegoria, impressionando pelas eficientes sequencias de ação e pela impecável interpretação de Voigth.

*Fonte: Guia de Video e DVD 2003 (Nova Cultural)


QUEM NÃO VIU DÊ UMA ESPIADA



Coração Satânico (Angel Heart, 1987, EUA)
Direção: Alan Parker
Com: Mickey Rourke, Robert De Niro, Lisa Bonet, Charlotte Rampling

Detetive particular é contratado por misterioso cliente para encontrar cantor que lhe deve favores.
O diretor Parker (O Expresso da Meia-Noite, Fama) foi buscar no alegórico romance de William Hjortsberg o material para o mais envolvente e simbólico de seus filmes. Destaque para a narrativa absorvente. Rourke dá conta do recado, mas, como sempre, quem rouba o show é De Niro.

*Fonte: Guia de Video e DVD 2003 (Nova Cultural)

ENTRE AS MAIS IMPORTANTES



PARANOID ANDROID - RADIOHEAD


No mundo do rock a lei da física que diz que para cada ação existe uma reação é sempre válida. Em 1997 o Britpop começava a dar sinais de cansaço e era chegada à hora de uma nova guinada. O Radiohead tem uma história curiosa: a princípio foram vistos com desconfiança em seu país porque fizeram primeiro sucesso nos EUA com a música Creep. Para muitos aquele seria mais um caso de “one hit wonders” (artistas que fazem um grande sucesso e somem). O segundo disco já foi mais bem recebido entretanto demorou um pouquinho para a crítica se ligar que The Bends estava ganhando um enorme número de fãs e influenciando o surgimento de outras bandas (a imprensa tentou batizar a cena de “New Grave” mas o termo não pegou). Por conta disso, a expectativa para o terceiro disco era grande e Paranoid Android, o primeiro single/aperitivo, mostrou que algo de muito sério estava para acontecer. No lugar do som que cruzava Smiths com Nirvana e Pixies do começo o que se ouviu foi uma música com mais de 5 minutos e cheia de pequenas partes. Houve quem achasse que era a volta do rock progressivo, outros falaram em Bohemian Rhapsody para o novo milênio. Mas isso era superfluo, o que importava mesmo era ver que com Paranoid Android (e o disco Ok Computer) o Radiohead voltava a levantar a bandeira do rock experimental e futurista, para alívio de muitos. Essa veia da banda foi sendo aprofundada nos anos seguintes, a ponto de ninguém mais saber dizer se o que a banda de Thom Yorke faz hoje em dia é mesmo rock.

* Texto de Leandro Saueia do site Vaga-lume